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Os CRISTÃOS ÃRABES da TERRA SANTA MELQUITAS
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Assim como Nosso Senhor fala que no Céu há maior alegria por um pecador que se converte do que por 99 justos que perseveram, do mesmo modo podemos dizer que a Igreja Católica desfruta de uma alegria especial quando converte algum povo ou nação. • Ou, em sentido análogo, quando alguma igreja dissidente retorna à plena comunhão com Roma, passando a fazer parte da única Igreja verdadeira, fora da qual não há salvação. • Neste ano, temos um grande motivo de alegria considerando que há 300 anos, os Melquitas retornaram à comunhão com Roma. • Mas quem são os Melquitas? • Atualmente, podemos defini-los como os fiéis católicos de idioma árabe que celebram o rito bizantino, com grandes comunidades na Síria, Palestina, Egito, Jordânia, além de uma forte presença na diáspora em países como o Brasil, Estados Unidos e Canadá. • A origem dos Melquitas e dos Patriarcados de Antioquia, Alexandria e Jerusalém remonta aos primeiros tempos do Cristianismo, em plena era apostólica. • O termo Melquita foi utilizado pela primeira vez na década de 460. Após o Concílio de Calcedônia em 451, a maior parte dos coptas e siríacos separaram-se da Igreja e passaram a chamar as minorias coptas e siríacas que aceitaram as definições do Concílio de 'Melquitas', ou seja, partidários do Imperador (bizantino). • Isso porque tais povos aspiravam por uma independência em face dos Imperadores bizantinos, e é nesse espírito particularista que devemos procurar a grande razão pela qual as decisões do Concílio foram rejeitadas. • No decorrer da Idade Média, a influência dos gregos se fez sentir pelos demais Patriarcados Orientais e quando em 1054 Miguel Cerulário arrastou a Igreja grega para o Cisma, gradualmente os bizantinos conseguiram afastar do restante da Cristandade os demais povos orientais, dentre eles os Melquitas: apesar, por exemplo, do conhecimento protesto do Patriarca Pedro III de Antioquia contra o Cisma. • Entretanto, sempre houve uma tendência em prol do restabelecimento da união com Roma entre algumas comunidades orientais, e após um longo caminho, podemos dizer que o ano de 1724 foi o marco de nascimento da Igreja Greco-Melquita Católica tal como temos hoje. • Entenda como, há 300 anos atrás, foi estabelecida esta união com Roma! • 00:00 2024, Ano jubilar • 01:39 A origem do termo Melquita • 04:29 O particularismo, por trás das separações • 08:09 O Cisma grego • 12:09 O apelo à unidade • 15:23 Melquitas e Latinos no Reino de Jerusalém • 17:52 O caminho para a unidade • 22:23 O particularismo, gravíssimo erro • FONTES • ATTWATER, Donald; NAṢRALLĀH, Yūsuf; ROUSSEAU, M. Les Eglises orientales. Clerc, 1958. Citação sobre os Coptas na página 12. • Oriente e Ocidente na Igreja de Cristo. Padre Carlos Bourgeois. Edições Paulinas, 1954. • Citação do Patriarca Pedro III de Antioquia nas pps. 79-81. • KHATLAB, Roberto. Os Melquitas. Eparquia Greco-Melquita Católica do Brasil, 1993. • Khatlab, Roberto. Árabes Cristãos? Ed. Ave Maria, 2009. • • SEJA MEMBRO E PATROCINE O CANAL PELO KICKANTE: • (Acesso ao grupo EXCLUSIVO de membros!) • https://bit.ly/41KJs3h • Ou • Ajude o canal com uma doação! • PIX: [email protected] • *** • Já pensou em um curso de TEOLOGIA para LEIGOS com orientação TRADICIONAL e um custo MUITO BARATO? • CONFIRA a FORMAÇÃO CONTINUADA do Prof. Henrique Sebastião. diretor do site 'O Fiel Católico' e tenha acesso a aulas, apostilas e grupos exclusivos para estudo! https://p.eduzz.com/1327410?a=45291670
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